Atletismo Paralímpico

Atletismo Paralímpico

O atletismo paralímpico é um esporte praticado por atletas masculinos e femininas, com deficiência física, visual e intelectual. Está regulado pelo Comitê Paralímpico Internacional (CPI) e é um dos desportos dos Jogos Paralímpicos de Verão desde os jogos de 1960.

A primeira competição do atletismo paralímpico foi organizada em Stoke Mandeville (Inglaterra), em 1952 como parte das corridas em cadeiras de rodas dos Stoke Mandeville Games, organizadas para os veteranos da Segunda Guerra Mundial.

Ao longo dos anos foi adicionado mais modalidades do atletismo paralímpico, que permitiu a participação de mais atletas.

Os atletas que participam em torneios principais estão classificados por sua deficiência. Deste modo se agrupam todos aqueles com uma deficiência similar em uma mesma prova, por exemplo, um torneio de atletismo de classe T12 agrupa atletas com deficiência visual.

Classificação funcional para provas de pista (corridas), também é utilizada nas provas de rua.
Destaque da classificação para atletas cegos.
Classificação funcional para provas de campo (arremesso, saltos e lançamentos).

O equipamento varia de acordo com as necessidades do atleta, contudo, todos podem utilizar os dispositivos de assistência indicados nas regras do Comitê Paralímpico Internacional.

As cadeiras de rodas são parte do equipamento dos atletas, tanto em as provas de campo como na pista. Estas tem que ajustar-se a as dimensões e características indicadas pelas regras do CPI, também, devem ser angulares.

Também estão permitidas as próteses nos atletas que tenham algum membro amputado, elas tem que estar desenhadas especificamente para os torneios. Pelas normas do CPI, a prótese de uma perna só é necessária para as provas de pista, sendo opcional para as provas de campo.

Os atletas com deficiência visual podem utilizar cordas e outros dispositivos para ir junto a seus guias. Os sons acústicos estão permitidos para indicar as saídas, saltos e outras ações.